Jogou em muitos clubes onde se incluem, Juventude de évora, Montijo, União de Tomar tendo posteriormente rumado ao canadá onde acabou a sua carreira.

ALCOCHETE ONDE VIVER TEM OUTRO SABOR...
Imparcial Futebol Clube Alcochete
1923-1995
Associação desportiva com equipa futebol, andebol, ténis de mesa, halterofilismo. Actualmente, os clubes desportivos são definidos por força de lei como pessoas colectivas de direito privado, que se reúnem sob a forma de associação com fins não lucrativos, tendo como objectivo o fomento e a prática de actividades desportivas. Afirmam-se como associação de direito privado e de utilidade pública, uma vez que servem os interesses dos seus associados e simultaneamente propõem um fim de interesse geral da comunidade onde estão inseridos. Os clubes ou associações desportivas locais são desde sempre entidades muito relevantes no panorama desportivo português, constituíram-se como uma espécie de centros de acolhimento propiciadores da possibilidade da prática desportiva. Os seus objectivos centram-se no fomento, orientação e apoio da prática das actividades desportivas que albergam (que apesar de constituírem por vezes um leque diversificado, não conseguem competir com o "apelo" do futebol, que é de facto o desporto que mais cativa associados e população em geral).O Imparcial Futebol Clube Alcochete foi fundado a 22 de Abril de 1923, com sede e campo de jogos em Alcochete. Inicialmente denominava-se Imparcial Foot-Ball Club Alcochete, o que denota a influência britânica e a importância maior da prática futebolística no clube. O futebol, importado de Inglaterra, adquiria neste período um cada vez maior número de adeptos.
A Direcção do IFCA era formada por nove elementos: o Presidente, o Vice-presidente, o Secretário, o Vice-secretário, o Tesoureiro e quatro Vogais. À Direcção cabiam as seguintes atribuições: dirigir o clube ao nível interno e externo; elaborar os regulamentos internos e levá-los à apreciação e votação da Assembleia Geral; aplicar sanções a eventuais irregularidades, resultantes do incumprimento do regulamento interno por parte dos associados; solicitar a reunião extraordinária da Assembleia Geral; apresentar em reunião da Assembleia Geral o relatório da conta de gerência; disponibilizar aos sócios as contas, documentos e os livros de escrituração nos oito dias antecessores à reunião da Assembleia Geral; no fim do mandato, apresentar à Assembleia Geral uma lista de sócios que pudesse suceder-lhe na Direcção; realizar as propostas para sócios "honorários"; resolver as situações não mencionadas nos estatutos ou regulamento interno; "…chamar a atenção do Conselho Técnico quando não concorda com as suas deliberações"; Resolver todos os casos omissos nos estatutos e regulamento interno.
O Conselho Fiscal ou Técnico era composto pelo Presidente, pelo Secretário e por um Vogal. Ao Conselho Fiscal deveria organizar as equipas desportivas do IFCA; debater e resolver assuntos técnicos (julgamos que seriam os relacionados com a prática desportiva ou regras); avaliar os equipamentos, a aptidão física e técnica dos atletas e substituindo-os quando necessário; as suas deliberações tinham que ser obrigatoriamente validadas pela Direcção
AREIAS DE ALCOCHETE
Espojado na areia deleito-me a observar o céu.
De calma azul de gaivotas dançando, aos pares, esvoaçando, enamoradas no céu. Como se estivessem de asas entrelaçadas.
Bem junto, da água, oiço o ritmado bater ondulado das ondas.
E as crianças...Saltitando,Gritando,Chapinhando em risos estridentes de contentes ...lá se vão banhando.!!
E eu...Espojado nestas areias amareladas de sol escaldante,vou sonhando...Como se de um quadro fosse desenhando.
E o crecher, da agua, das ondas, enroladas, que na beira-mar se desfazem salpicando e molhando tudo, em volta...Vão chegando, Até junto de mim.
E nesta mistura, de sons e de cores, de vida,Eu...por um dia dei o tom e praia, numa ida, e mais tarde para lembrete... recordar-me-ei desse nostálgico fim de tarde em areias de Alcochete...
TEMPOS QUE JÁ LÁ VÃO...
Terra de reis e fidalgos De campinos e forcados De barqueiros e coristas Era nobre a tradição Dizia-se com emoção Terra de toiros e artistas
Também usavam barrete jaqueta ou colete Nas noites de guitarradas Ouvia-se belas cantigas Cantadas por raparigas de tradições bizarras
Terra de padres e santos Via-se por vários cantos Uma festa ou banquete Grupos de forasteiros Damas e cavalheiros Com chapéus de francalete
Terra de toiros e artistas de tradições bizarras Com chapéus de francalete Terra de poetas e fadistas de festas e largadas E era assim Alcochete
Terra de Salinas e sal Para orgulho de Portugal Visitada por turistas Na taberna o amontuado Ouvia cantar o fado Terra de poetas e fadistas
E nas noites de verão Nas descargas do carvão Em descanso das tiradas Ouvia-se de um cantinho A falar muito baixinho De festas e largadas
Terra de barcos e pescas Todos gostavam das festas Mesmo ao som de um tamborete Com chapéus de aba larga Amantes da festa brava E era assim Alcochete...
( Ana Paula)